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Panorama S&C 2024/2025

Custos, produtividade e projeções

A Safras & Cifras apresenta uma visão atual do desempenho do agronegócio, reunindo informações recentes sobre custos, produtividades e cenários nas principais regiões produtoras do país, com base em dados reais de produtores atendidos.

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RS

A seguir, apresentamos os dados mais recentes coletados no Rio Grande do Sul, com foco nas cadeias de soja, arroz e pecuária de corte. As informações refletem a realidade das propriedades atendidas pela Safras & Cifras e oferecem uma visão clara sobre custos, produtividade e cenários dessas atividades no estado.

Soja

A safra 2024/25 de soja no RS foi novamente afetada pela seca, resultando em média de 44 sacas/ha. O custo desembolsado caiu para R$ 5.047/ha devido à menor necessidade de defensivos, colheita e frete. Em contraste, o custo financeiro aumentou, impulsionado por juros mais altos e pela descapitalização do produtor.

Para 2025/26, o cenário exige cautela: a restrição de crédito e o baixo capital de giro levam à redução planejada no uso de insumos, com expectativa de queda de 8% em fertilizantes e 2% em sementes. Já os defensivos podem subir até 9% caso o clima seja mais favorável, embora a presença do La Niña mantenha o risco de irregularidade nas chuvas.

Com esse contexto, o controle de custos será crucial, especialmente para propriedades mais alavancadas e dependentes de áreas arrendadas, que podem enfrentar maior pressão sobre a rentabilidade.

Produtividade

44,23 scs/ha

-10,5% vs Safra Anterior

Preço Médio de Venda

R$ 131,70 /sc

-0,2% vs Safra Anterior

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 5.047,20 /ha

-0,9% vs Safra Anterior

Ponto de Equilíbrio sem arrendamento

38,3 scs/ha

+0,7% vs Safra Anterior

Pacote de Insumos

19,3 scs/ha

+0,6% vs Safra Anterior

Operação

19,0 scs/ha

+0,6% vs Safra Anterior

SOJA PROJEÇÃO

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 5.165,31 /ha

+2,3 % vs Safra Anterior

Arroz

A safra 2024/25 de arroz no RS registrou produtividade recorde, com alta de 9% sobre o ciclo anterior. Mesmo assim, a lucratividade caiu 36% devido à queda de 30% no preço médio de venda — especialmente entre produtores que postergaram a comercialização e enfrentaram valores menores no segundo semestre.

Os custos permaneceram próximos aos da safra anterior, com redução de 27% em secagem e armazenagem, mas forte aumento de 119% nos encargos financeiros, reflexo das dificuldades de liquidez.

Para 2025/26, projeta-se estabilidade nos custos totais, com ajustes internos: queda de 24% em sementes e alta de cerca de 5% em fertilizantes e defensivos. Diante de margens mais apertadas, a rentabilidade dependerá de eficiência produtiva, gestão financeira e estratégias de venda bem planejadas.

Produtividade

216,89 scs/ha

+9,3% vs Safra Anterior

Preço Médio de Venda

R$ 80,41 /sc

-29,6% vs Safra Anterior

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 11.992,51 /ha

+3,2% vs Safra Anterior

Ponto de Equilíbrio sem arrendamento

149,1 scs/ha

+0,7% vs Safra Anterior

Pacote de Insumos

49,7 scs/ha

Operação

99,5 scs/ha

ARROZ PROJEÇÃO

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 12.410,23 /ha

+3,5 % vs Safra Anterior

Pecuária

A pecuária no Rio Grande do Sul vive um momento de recuperação, impulsionada pela alta do boi gordo e pela queda das margens agrícolas. Entre 2023/24 e 2024/25, os custos da atividade subiram 12%, mas a rentabilidade avançou ainda mais, reforçando o retorno do interesse dos produtores.

Com a menor atratividade das lavouras, cresce a adoção de pecuária ou de sistemas integrados em áreas de baixa aptidão agrícola. O bom momento de preços e a estabilidade dos custos tornam a atividade uma alternativa importante de diversificação e segurança financeira.

Para o próximo ciclo, espera-se custos estáveis, com leve pressão sobre insumos. Nesse cenário, a pecuária se fortalece como atividade estratégica, ajudando a diluir riscos e garantir fluxo de caixa. A eficiência no manejo e o uso de ferramentas de gestão serão essenciais para aproveitar as oportunidades e melhorar os resultados econômicos.

Desfrute comparado

169,5 Kg/ha

+4,7% vs Safra Anterior

Preço Médio de Venda

R$ 10,51 /Kg

+24,2% vs Safra Anterior

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 1.099,86 /ha

+12,0% vs Safra Anterior

Ponto de Equilíbrio sem arrendamento

104,6 Kg/ha

+9,8% vs Safra Anterior

Pacote de Insumos

48,4 Kg/ha

Operação

56,3 Kg/ha

PECUÁRIA PROJEÇÃO

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 1.168,96 /ha

+6,3 % vs Safra Anterior

Centro-Oeste

Aqui você confere os principais indicadores do Centro-Oeste, com destaque para as culturas de soja e milho. Os dados, obtidos a partir de produtores acompanhados pela Safras & Cifras, ajudam a compreender o desempenho regional e os movimentos de custo e produtividade que influenciam a safra.

 

Soja

A safra de soja 2024/25 no Centro-Oeste foi marcada por forte irregularidade climática, com perdas significativas no sul de Mato Grosso do Sul, mas boa performance em outras áreas, resultando em média regional de 69,2 sc/ha entre os produtores atendidos.

No aspecto financeiro, o custo desembolsado se manteve em R$ 5.702/ha, apesar da queda nos insumos, devido ao aumento de quase 20% no custo operacional — especialmente juros e variações monetárias, que cresceram 75% diante da maior necessidade de capital de giro. A liquidez apertada levou à venda antecipada, com preço médio de R$ 114,50/saca.

Para 2025/26, o desafio financeiro continua: projeta-se alta nos custos, puxada por um aumento de 13% nos fertilizantes e pelo peso crescente dos custos operacionais, que já equivalem a 44% do desembolso total. Nesse cenário, o monitoramento rigoroso de produção, custos e preços será essencial para manter a rentabilidade e garantir liquidez.

Produtividade

69,2 scs/ha

+12,9% vs Safra Anterior

Preço Médio de Venda

R$ 114,50 /sc

+0,4% vs Safra Anterior

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 5.702,10 /ha

-1,4% vs Safra Anterior

Ponto de Equilíbrio sem arrendamento

49,8 scs/ha

-1,8% vs Safra Anterior

Pacote de Insumos

27,9 scs/ha

+0,6% vs Safra Anterior

Operação

21,9 scs/ha

+0,6% vs Safra Anterior

SOJA PROJEÇÃO

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 6.037,58 /ha

+5,9 % vs Safra Anterior

Milho

A safrinha de milho 2024/25 no Centro-Oeste registrou aumento de 15% na produtividade em relação ao ciclo anterior, alcançando média de 130 sc/ha entre os clientes da Safras & Cifras. A maior produção elevou a oferta e os estoques regionais, reduzindo o ritmo de comercialização, embora parte do excedente tenha sido absorvida pela demanda crescente das usinas de etanol de milho.

Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás apresentaram bons resultados produtivos, mesmo com adversidades iniciais, favorecidos pela regularização das chuvas e, no caso de MT, por condições climáticas positivas ao longo de todo o ciclo — inclusive em áreas fora da janela ideal.

Nos custos, insumos permaneceram estáveis, mas as despesas operacionais subiram mais de 15% e os gastos financeiros avançaram mais de 60% devido à alavancagem, quebras anteriores e juros elevados, pressionando o custo total da safra. Ainda assim, o ciclo foi economicamente positivo: produtividade maior e valorização de cerca de 10% no preço do milho garantiram lucratividade média de 28%.

Para 2025/26, a influência do La Niña deve impactar o planejamento de plantio e pode levar à redução de área, reforçando a importância de uma gestão precisa para preservar rentabilidade e liquidez.

Produtividade

129,9 scs/ha

+15,4% vs Safra Anterior

Preço Médio de Venda

R$ 49,66 /sc

+9,4% vs Safra Anterior

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 4.642,81 /ha

+9,7% vs Safra Anterior

Ponto de Equilíbrio sem arrendamento

93,5 scs/ha

+0,3% vs Safra Anterior

Pacote de Insumos

56,0 scs/ha

Operação

37,5 scs/ha

Matopiba

Confira também os resultados mais recentes do MATOPIBA, contemplando as culturas de soja e milho. As informações, levantadas junto a produtores atendidos pela Safras & Cifras, oferecem uma leitura objetiva do desempenho regional e dos fatores que têm impactado custos e produtividade.

Soja

A safra de soja 2024/25 no MATOPIBA apresentou sua maior produtividade dos últimos ciclos, alcançando média de 67 sc/ha graças ao clima favorável, plantio bem conduzido e colheita sem grandes problemas. Esse desempenho, porém, contrastou com o cenário econômico da safra: preços menores e aumento expressivo dos custos financeiros reduziram o resultado final.

A forte dependência de capital de terceiros, somada à taxa Selic elevada e à maior dificuldade de crédito, fez os gastos com juros e variações monetárias crescerem 40%, chegando a 3,75 sc/ha — o segundo maior custo da safra, atrás apenas dos insumos. Mesmo com queda no custo total de insumos, o custo desembolsado atingiu R$ 5.366/ha. Já o custo operacional foi de 16 sc/ha, e, ao incluir encargos financeiros, subiu para 19,9 sc/ha, pressionando a margem dos produtores.

Problemas de armazenagem e necessidade de liquidez levaram muitos produtores a antecipar vendas, puxando o preço médio para baixo: R$ 114,80/sc. Ainda assim, a lucratividade média encerrou o ciclo em 30,3%, cerca de 20 sc/ha — um resultado positivo, mas acompanhado de forte carga financeira acumulada.

Para 2025/26, cresce a preocupação com novos aumentos de custos, especialmente de fertilizantes, e com a manutenção da dependência de capital externo. Nesse contexto, um controle financeiro rigoroso será essencial para preservar rentabilidade e manter o fluxo de caixa saudável em um ambiente de margens mais estreitas e juros ainda elevados.

Produtividade

67,1 scs/ha

+11,1% vs Safra Anterior

Preço Médio de Venda

R$ 114,80 /sc

-1,4% vs Safra Anterior

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 5.366,87 /ha

+1,2% vs Safra Anterior

Ponto de Equilíbrio sem arrendamento

46,7 scs/ha

+2,6% vs Safra Anterior

Pacote de Insumos

26,9 scs/ha

Operação

19,9 scs/ha

SOJA PROJEÇÃO

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 5.647,62 /ha

+5,2 % vs Safra Anterior

Milho

A safra de milho 2024/25 no MATOPIBA registrou forte recuperação, alcançando média de 103,5 sc/ha — 16% acima do ciclo anterior. O bom regime de chuvas e a regularidade climática durante o desenvolvimento da cultura foram determinantes para o resultado, compensando o início mais irregular em partes da Bahia e do Piauí.

Os custos permaneceram praticamente estáveis, com desembolso médio de R$ 3.972,68/ha, apesar de leve aumento nas despesas operacionais. O controle de insumos e a eficiência técnica ajudaram a manter o custo total sob equilíbrio.

O preço médio de venda recuou de R$ 50,95/sc para R$ 49,55/sc devido ao aumento da oferta nacional, mas o impacto foi compensado pelo avanço da produtividade e pela queda no ponto de equilíbrio, que caiu de 89,5 sc/ha para 80,2 sc/ha.

O resultado econômico foi positivo: a lucratividade média regional atingiu 22,5%, frente aos 13,3% da safra anterior.

Com o mercado ainda ajustado e a influência prevista do La Niña no próximo ciclo, as decisões de plantio deverão ser mais cautelosas. Nesse cenário, uma gestão financeira precisa e o acompanhamento de indicadores serão fundamentais para manter a rentabilidade e a liquidez na safra 2025/26.

Produtividade

103,5 scs/ha

+15,7% vs Safra Anterior

Preço Médio de Venda

R$ 49,55 /sc

-2,7% vs Safra Anterior

Custo Desembolsado sem Arrendamento

R$ 3.972,68 /ha

+0,5% vs Safra Anterior

Ponto de Equilíbrio sem arrendamento

80,2 scs/ha

+3,3% vs Safra Anterior

Pacote de Insumos

49,9 scs/ha

Operação

30,3 scs/ha

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