O prédio da matriz do Grupo Safras & Cifras, em Pelotas/RS, inaugurado em setembro de 2016, foi destaque em um dos sites de arquitetura mais acessados do mundo. Com o objetivo de oferecer referências a profissionais da área, o ArchDaily reúne exemplos de materiais arquitetônicos e projetos realizados em diversos países e possui aproximadamente dez milhões de acessos por mês.
Conforme o arquiteto da RMK! Arquitetura, responsável pelo projeto do prédio da Safras & Cifras, Otávio Riemke, o sistema construtivo é um dos principais destaques da estrutura contemporânea projetada e edificada em Pelotas. “Fizemos uma construção seca, sem desperdício de materiais. Ressalto também a acessibilidade e resiliência do prédio, feito para adaptar-se à realidade e ao crescimento da empresa”.
Com 1958 m² de área construída, a edificação abriga espaços compartilhados de trabalho, além de três auditórios multiuso – para até 150 pessoas, seis salas de reuniões, uma ampla cantina e biblioteca. Atualmente, mais de 100 colaboradores trabalham no local que tem capacidade para um quadro funcional de 180 pessoas.
Para o sócio-fundador da Safras & Cifras, Cilotér Borges Iribarrem, o projeto atendeu a demanda de um prédio que acompanhasse o crescimento do grupo com funcionalidade, promovendo uma mudança significativa no dia a dia do escritório. “Queríamos uma estrutura moderna e que promovesse a integração dos colaboradores em espaços compartilhados, com excelente luminosidade e acessibilidade”, descreve. E salienta que o principal objetivo do empreendimento é oferecer as melhores condições possíveis de trabalho aos colaboradores para prestar serviços cada vez melhores aos clientes.
A necessidade de construir um novo prédio, que viria a ser a quarta sede da empresa, surgiu com o seu crescimento e a compra do terreno em uma área em expansão na cidade, totalmente planejada para receber novos investimentos comerciais e serviços. A RMK! Arquitetura foi escolhida para elaborar o projeto que, durante a execução, serviu de exemplo, inclusive, para estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e diversos profissionais da área da construção civil, que visitaram o empreendimento, conta Iribarrem. A obra foi parcialmente financiada pelo BRDE e priorizou o trabalho de empresas locais.