Eduardo Leon e Rodrigo Passos
“A próxima revolução do agronegócio é transformar o produtor rural em empresário”. Essa foi a afirmação do presidente da Sociedade Rural Brasileira, Gustavo Diniz Junqueira, em entrevista dada, em julho deste ano, à revista Dinheiro Rural. Nela, Junqueira enfatiza o fato a proximidade da exaustão dos recursos governamentais para o agronegócio.
A afirmação não causa surpresa, uma vez que a insegurança do atual cenário econômico e as crises climáticas, que vem causando consideráveis quebras de safras em todo território nacional, vem dificultando a tomada de crédito em instituições bancárias pelos produtores rurais.
No agronegócio nacional, uma linha de raciocínio se mantinha irredutível: “A escala é a melhor forma de desenvolvimento da atividade”. Entretanto, se essa é a melhor forma, porque então grandes grupos de produção do centro oeste brasileiro – proprietários de frações de terra maiores até que alguns países – tiveram dificuldades nos últimos anos?
A resposta é simples e vem de encontro à afirmação feita por Gustavo Diniz Junqueira. A escala não é mais fator imprescindível para produção e, consequentemente, não é sinônimo de segurança para as instituições financeiras. Além do aumento de escala, é necessário aprimorar as formas de controle, planejamento a eficiência de todos os recursos para produção agrícola e pecuária.
Muitas vezes, a aquisição ou arrendamento de imóveis a alto custo sem um controle de gestão ou sem estruturas organizadas, que priorizem a segurança e economia tributária, tem posto em cheque o futuro de alguns produtores do centro oeste do país que não conseguem se manter no cenário de crise.
E não são só os produtores que são prejudicados, como também os arrendatários, revendedoras, instituições bancárias e todos aqueles que estão ligados a cadeia produtiva.
Assim, a profissionalização da gestão tem sido considerada o novo fator decisivo para diferenciação dos produtores. Produzir mais com menos e ter uma estrutura consolidada que se preserve, inclusive com a falta de um fundador ou gestor, é o que se caracteriza como um negócio promissor no agronegócio atual.
Tanto é que as próprias instituições bancárias começaram a incentivar, nos últimos anos, a sucessão planejada, a organização patrimonial e a profissionalização da gestão como ferramentas indispensáveis para liberação de linhas de crédito e até mesmo para oferecer benefícios sobre taxas de investimento e recursos.
Nesse aspecto, a Safras & Cifras conta com uma equipe multidisciplinar, composta por administradores, agrônomos, contadores, advogados e psicólogos capacitados para realizar o estudo da atual estrutura de exploração dos produtores rurais e elaborar processos de profissionalização que auxiliem no desenvolvimento da atividade e controle de recursos.
Não se trata de mudar o produtor e sua forma de trabalho, mas de disponibilizar algumas ferramentas que podem ajudar na tomada de decisões, oferecendo uma redução nos custos, onde a economia tributária é fundamental, pois individualmente é a rubrica que mais pesa nos negócios e na vida das pessoas, permitindo com isso um acesso preferencial as linhas de credito para financiar a atividade rural.
A inovação é a marca do empreendedorismo e do sucesso em qualquer atividade. Por isso, entre em contato com um consultor da Safras & Cifras e veja como profissionalizar ainda mais o seu negócio sem perder o controle ou assumir riscos a longo prazo que não garantam o seu sucesso.
Eduardo Leon
Graduado em Direito
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Rodrigo Passos
Graduado em Direito
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