1. Não me sinto preparado para substituir meu pai, como proceder nesse período de transição?
Quando é realizado um planejamento sucessório, observa-se que novos papéis progressivamente são assumidos, tanto pelo pai quanto pelos filhos. O pai passa a exercer tarefas estratégicas para o negócio, ao mesmo tempo que agrega experiência e passa conhecimento aos filhos. Assim, encurtam-se caminhos e aumentam as possibilidades de acertos na gestão.
2. É nosso pai que nos une no negócio. Como ficará nossa situação com a saída dele?
Usualmente essa pergunta vem carregada de emoção e aponta uma necessidade de profissionalização urgente. Comunicação e combinações se fazem necessárias.
Ao realizarmos o planejamento conseguimos organizar as relações entre família x negócio x patrimônio, saímos da esfera das emoções e podemos discutir de forma mais racional sobre o negócio. Precisa-se neste momento, com o pai ainda em atividade, desarmar o que poderia ser uma bomba-relógio.
Podem existir dúvidas de como será o andamento do negócio no futuro, mas a família empresária estará apta a enfrentar os conflitos com maturidade e serenidade.
3. Com a saída do meu pai, apenas um filho tomará as decisões do negócio?
Não, mas é importante que cada um esteja ciente de seu papel no momento do planejamento sucessório. Existem várias formas de alinhar o papel que cada membro terá no negócio. Devem ser criadas estruturas de governança, considerando o o tamanho de cada empresa. É imprescindível que cada integrante da gestão tenha conhecimento de suas atividades e entregas.