O período de transição da Reforma Tributária tem previsão de vigência integral a partir de 2033, mas no entanto, as novas regras já começam a ser implementadas no início do próximo ano. E apesar da proximidade, uma pesquisa realizada pela NTT DATA, empresa global de tecnologia e serviços de negócios digitais, mostra que grande parte das empresas ainda está no estágio inicial de compreensão e adaptação às mudanças.
Segundo os dados da pesquisa, apenas 24% das empresas iniciaram a implementação de medidas práticas para se adequar ao novo modelo de tributação. Além disso, 38% dos entrevistados afirmam que ainda estão avaliando os impactos das novas normas e identificando quais áreas internas devem ser analisadas para dar início à adaptação. Outros 20% indicam ter conhecimento das mudanças, mas ainda não começaram a se planejar. Apenas 18% estão começando a estruturar um plano de transição.
Mesmo com ampla divulgação sobre as mudanças, muitas empresas ainda se sentem perdidas e não estão realizando um planejamento adequado para a transição. Embora algumas regras ainda estejam sendo definidas, é fundamental que, já em 2026, as empresas comecem a operar dentro do novo regime tributário.
Quais os riscos da não adequação?
Aquelas que não se prepararem adequadamente podem enfrentar consequências graves, como multas por erros na apuração tributária, perda de benefícios fiscais regionais não ajustados, inadimplência involuntária causada por falhas sistêmicas ou desconhecimento das normas, insegurança jurídica em contratos de longo prazo, impactos no caixa e no capital de giro, além de dificuldades para gerar demonstrações contábeis e fiscais compatíveis com o novo modelo.
Deste modo, a Reforma Tributária exigirá do empresário rural uma atuação integrada de diferentes áreas, como destacou o Dr. Fábio Calcini, professor e especialista em Direito Tributário, em sua participação na masterclass “Reforma Tributária: a nova tributação do agro”, promovida pela Educasafras. “Essa Reforma tem o outro pilar, que é da tecnologia, das inovações, como o split payment e a nota fiscal eletrônica. Essas questões vão modificar a cultura do produtor rural. Os produtores vão precisar se profissionalizar, ter um viés empresarial e entender que a fazenda é uma empresa com todos os controles necessários”, afirma o especialista.
O início de 2026 marcará um momento crucial de ajustes, em que as empresas já deverão estar colocando em prática as adaptações necessárias, ajustando processos, sistemas e práticas contábeis para garantir conformidade plena até o fim do período de transição.
Por isso, até o final de 2025, será essencial que as empresas invistam em capacitação, tanto para os líderes quanto para as equipes contábil, fiscal e jurídica, a fim de elaborar um planejamento eficaz a ser colocado em prática no ano seguinte. Com esse planejamento em mãos, será possível simular os impactos fiscais, revisar contratos, iniciar diálogos com fornecedores e clientes sobre o novo fluxo tributário e, assim, evitar riscos e garantir a continuidade e a saúde da empresa rural.
Curso exclusivo para se aprofundar no tema
Atuando em todo o Brasil, a Safras & Cifras acompanha de perto como os produtores rurais estão se preparando para o novo modelo tributário. Pensando nisso, a Educasafras, empresa do Grupo Safras & Cifras, está oferecendo um curso completo para quem deseja entender mais e se preparar para a Reforma Tributária.
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Sobre a Safras & Cifras
Criada em 1990, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, a Safras & Cifras trabalha para famílias do agronegócio, trazendo soluções em Planejamento Sucessório, Governança, Planejamento Tributário e Gestão Econômica e Financeira, Mediação, Gestão Fundiária e Gestão Estratégica de Pessoas.
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